Com curadoria da arquiteta Rosely Nakagawa, a nova Biblioteca Parque Villa-Lobos (BVL), no Alto de Pinheiros, zona oeste de São Paulo, abriga até 1º de março a mostra Caderno de Artista, do escritor e ilustrador Rubens Matuck. Ele andou por todo o País em busca da miscelânea de distintas culturas. Foi para Goiás, Mato Grosso, Paraná, Amazonas, Rio Grande do Sul e São Paulo.
Matuck, que também é gravador, pintor, aquarelista, escultor, desenhista, designer gráfico, quadrinista e professor de arte, procurou entender as diferenças dos biomas, fauna e flora. Na experiência, fez cadernos de arte e escreveu livros, com a participação de conhecedores de cada tema. Nas viagens, o escritor e ilustrador conviveu com a bióloga e ecologista Nícia Wendell e o biólogo, fotógrafo e ambientalista João Paulo Capobianco.
Matuck é de uma família de artistas. É irmão de Carlos Matuck, designer, e de Artur Matuck, professor, pesquisador, escritor, artista plástico, diretor de vídeo, performer, produtor de eventos de telearte, filósofo da comunicação contemporânea e organizador de simpósios internacionais. Rubens Matuck é graduado em arquitetura pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU) da Universidade de São Paulo (USP). A mostra pode ser vista diariamente, das 10 às 19 horas, e é organizada pela Associação Brasileira de Bibliotecas e Leitura (SP Leituras). A BVL fica na Avenida Professor Fonseca Rodrigues, 2.001.
quinta-feira, 15 de janeiro de 2015
domingo, 11 de janeiro de 2015
Biblioteca de São Paulo realiza a exposição 'A História dos Quadrinhos no Brasil'
A Biblioteca de São Paulo (BSP) promove a mostra A História dos Quadrinhos no Brasil até o dia 1º. Localizada na Avenida Cruzeiro do Sul, 2.630, no Parque da Juventude, no Carandiru, zona norte da capital paulista, a BSP apresenta o acervo de histórias em quadrinhos que está à disposição dos leitores e realiza programação dentro do evento Gibiteca Especial.
A exposição tem como base estudo do ilustrador e quadrinista Gualberto Costa, mais conhecido como Gual, e do cartunista, jornalista e presidente da Associação dos Cartunistas do Brasil (ACB), José Alberto Lovetro, mais conhecido como Jal. A curadoria é de Gual, Jal e Daniela Baptista. A exposição compreende desde o pioneirismo do desenhista italiano que firmou carreira no Brasil Angelo Agostini até os dias contemporâneos, com a nova prole de cartunistas. Agostini publicou em 1869 o primeiro romance gráfico do planeta - As Aventuras de Nhô Quim - na Revista Fluminense, semanário noticioso, literário, científico e recreativo.
A mostra revela ainda por que o País é um dos mais importantes consumidores de revistas em quadrinhos do mundo. Grande número de meninos e meninas iniciam a alfabetização com o empurrão do meio gráfico. O telefone da biblioteca é (11) 2089-0800. A História dos Quadrinhos no Brasil começou em 30 de novembro e abre de terça a sexta-feira, das 9 às 21 horas, e aos sábados e domingos, das 9 às 19 horas. A entrada é de graça.
A exposição tem como base estudo do ilustrador e quadrinista Gualberto Costa, mais conhecido como Gual, e do cartunista, jornalista e presidente da Associação dos Cartunistas do Brasil (ACB), José Alberto Lovetro, mais conhecido como Jal. A curadoria é de Gual, Jal e Daniela Baptista. A exposição compreende desde o pioneirismo do desenhista italiano que firmou carreira no Brasil Angelo Agostini até os dias contemporâneos, com a nova prole de cartunistas. Agostini publicou em 1869 o primeiro romance gráfico do planeta - As Aventuras de Nhô Quim - na Revista Fluminense, semanário noticioso, literário, científico e recreativo.
A mostra revela ainda por que o País é um dos mais importantes consumidores de revistas em quadrinhos do mundo. Grande número de meninos e meninas iniciam a alfabetização com o empurrão do meio gráfico. O telefone da biblioteca é (11) 2089-0800. A História dos Quadrinhos no Brasil começou em 30 de novembro e abre de terça a sexta-feira, das 9 às 21 horas, e aos sábados e domingos, das 9 às 19 horas. A entrada é de graça.
quarta-feira, 7 de janeiro de 2015
O hífen em 'procurador-geral'
Em vigor desde 2009, o Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa, norma legal de escrita para os países onde se fala o idioma, tem regras para a grafia de termos por "composição". De acordo com o Novo Dicionário Aurélio, composição é a reunião de dois ou mais radicais para a formação de uma nova palavra, a qual tem um significado, não raro dissociado das noções expressas pelos seus componentes. É o caso, entre muitos, do vocábulo "procurador-geral", que deve ser redigido com hífen, de acordo com a grafia formal, segundo o Vocabulário Oficial da Língua Portuguesa (Volp).
O substantivo "procurador-geral" é um exemplo de quando dois radicais se acoplam e compõem uma só palavra, escreve o professor Carlos André, diretor do Instituto Carlos André e docente da Escola Superior de Magistratura de Goiás (Esmeg). A lei do Acordo Ortográfico afirma, sobre o uso do traço de união nos "compostos" (combinação de duas ou mais palavras que passam a funcionar como uma unidade): "Emprega-se o hífen nas palavras compostas por justaposição que não contêm formas de ligação e cujos elementos, de natureza nominal, adjetival, numeral ou verbal, constituem uma unidade sintagmática e semântica e mantêm acento próprio, podendo dar-se o caso de o primeiro elemento estar reduzido". A norma cita vários exemplos, como ano-luz, arcebispo-bispo, arco-íris e decreto-lei.
Mas há interpretações diferentes, mesmo com a palavra "procurador-geral" sendo grafada com hífen no Volp. O Manual de Redação da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RS) afirma que, quando o adjetivo não passar um conceito diferente, não se empregará o hífen. Conforme o Manual de Redação, são exemplos de expressões sem hífen: diretor administrativo, diretor adjunto, auxiliar técnico e Secretaria Executiva. "O adjetivo 'geral' entraria nesse caso, uma vez que continuaria significando 'geral', 'global', em palavras como procurador geral e diretor geral", alega a PUC-RS. No entanto, a universidade diz seguir a norma seguida pelo Manual de Redação da Presidência da República, que preceitua o uso do hífen nesse caso, como o Volp.
"Com o termo 'geral', sempre se usa o hífen", afirma a doutora e mestre em Letras Neolatinas pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) Sandra Bassani, licenciada em Letras - Português, Inglês e Espanhol, e que leciona nos Cursos de Desenvolvimento de Servidores (CDS).
O substantivo "procurador-geral" é um exemplo de quando dois radicais se acoplam e compõem uma só palavra, escreve o professor Carlos André, diretor do Instituto Carlos André e docente da Escola Superior de Magistratura de Goiás (Esmeg). A lei do Acordo Ortográfico afirma, sobre o uso do traço de união nos "compostos" (combinação de duas ou mais palavras que passam a funcionar como uma unidade): "Emprega-se o hífen nas palavras compostas por justaposição que não contêm formas de ligação e cujos elementos, de natureza nominal, adjetival, numeral ou verbal, constituem uma unidade sintagmática e semântica e mantêm acento próprio, podendo dar-se o caso de o primeiro elemento estar reduzido". A norma cita vários exemplos, como ano-luz, arcebispo-bispo, arco-íris e decreto-lei.
Mas há interpretações diferentes, mesmo com a palavra "procurador-geral" sendo grafada com hífen no Volp. O Manual de Redação da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RS) afirma que, quando o adjetivo não passar um conceito diferente, não se empregará o hífen. Conforme o Manual de Redação, são exemplos de expressões sem hífen: diretor administrativo, diretor adjunto, auxiliar técnico e Secretaria Executiva. "O adjetivo 'geral' entraria nesse caso, uma vez que continuaria significando 'geral', 'global', em palavras como procurador geral e diretor geral", alega a PUC-RS. No entanto, a universidade diz seguir a norma seguida pelo Manual de Redação da Presidência da República, que preceitua o uso do hífen nesse caso, como o Volp.
"Com o termo 'geral', sempre se usa o hífen", afirma a doutora e mestre em Letras Neolatinas pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) Sandra Bassani, licenciada em Letras - Português, Inglês e Espanhol, e que leciona nos Cursos de Desenvolvimento de Servidores (CDS).
Assinar:
Postagens (Atom)